Cristiano Ronaldo quebra hegemonia de Messi e é eleito melhor do mundo
Após anos 'batendo na trave', finalmente Cristiano Ronaldo desbancou Lionel Messi na eleição de melhor jogador do mundo. O atacante do Real Madrid quebrou a hegemonia do argentino e conquistou pela segunda vez da Bola de Ouro da Fifa, em cerimônia realizada nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça.
Troféu Bola de Ouro 201340 fotos
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"Não há palavras para descrever esse momento. Estou muito feliz. Obrigado a todos os meus companheiros do Real Madrid e da seleção. É um orgulho enorme, as pessoas que me conhecem sabem o sacrifício que foi. É um momento muito emocionante para mim e não consigo falar", disse Cristiano Ronaldo, que chorou muito na entrega do prêmio e subiu ao palco acompanhado do filho.
O português foi eleito o melhor do mundo ao receber 1.365 pontos em votação promovida entre técnicos e capitães das seleções filiadas à Fifa, além de membros da imprensa especializada. Lionel Messi ficou em segundo lugar com 1.205 pontos, enquanto o francês Franck Ribéry foi o terceiro com 1.127.
Segundo colocado em três das quatro edições anteriores, Cristiano Ronaldo nunca escondeu sua frustração por ficar atrás do argentino nas premiações. O português até se envolveu em polêmica com o presidente da Fifa Joseph Blatter, que debochou de sua preocupação com o visual e rasgou elogios a Messi. O jogador do Real ameaçou boicotar a Bola de Ouro, o que levou o dirigente a pedir desculpas publicamente.
Messi, porém, não chegou à premiação deste ano com o mesmo status de 'imbatível' das edições anteriores. O atacante do Barcelona tem sofrido com lesões e foi desfalque na reta final da Liga dos Campeões, mas ainda assim fez 45 gols em 47 jogos em 2013 e foi artilheiro do Campeonato Espanhol.
Além dos problemas físicos de seu principal rival, Cristiano Ronaldo foi favorecido pela prorrogação do prazo de votação dado pela Fifa. A data final era 15 de novembro, mas foi estendida pela entidade até dia 29 do mesmo mês – o que foi criticado por Ribéry, que se sentiu prejudicado e classificou a atitude como 'uma vergonha'.
Isto porque, durante o período de prorrogação, Cristiano Ronaldo brilhou pela repescagem das eliminatórias para a Copa do Mundo. Marcou três gols em duelo decisivo contra a Suécia e classificou Portugal para o Mundial do Brasil-2014, o que teria lhe garantido mais votos na eleição da Bola de Ouro.
Messi, porém, não chegou à premiação deste ano com o mesmo status de 'imbatível' das edições anteriores. O atacante do Barcelona tem sofrido com lesões e foi desfalque na reta final da Liga dos Campeões, mas ainda assim fez 45 gols em 47 jogos em 2013 e foi artilheiro do Campeonato Espanhol.
Além dos problemas físicos de seu principal rival, Cristiano Ronaldo foi favorecido pela prorrogação do prazo de votação dado pela Fifa. A data final era 15 de novembro, mas foi estendida pela entidade até dia 29 do mesmo mês – o que foi criticado por Ribéry, que se sentiu prejudicado e classificou a atitude como 'uma vergonha'.
Isto porque, durante o período de prorrogação, Cristiano Ronaldo brilhou pela repescagem das eliminatórias para a Copa do Mundo. Marcou três gols em duelo decisivo contra a Suécia e classificou Portugal para o Mundial do Brasil-2014, o que teria lhe garantido mais votos na eleição da Bola de Ouro.
Cristiano Ronaldo se tornou o primeiro jogador desde Ronaldinho Gaúcho em 2004 a ser eleito o melhor do mundo em um ano em que não conquistou nenhum título. O português, porém, foi o artilheiro da Liga dos Campeões 2012-13 (12 gols), na qual levou seu time às semifinais, e o segundo goleador do Campeonato Espanhol. Em 2013, foram 69 gols em 59 partidas.
Já Ribéry não conseguiu transformar a temporada perfeita do Bayern de Munique em um prêmio individual. Sem os números e o carisma de seus concorrentes, o atacante francês tinha como trunfo o ano dourado de seu clube, campeão do Campeonato Alemão, da Copa da Alemanha, da Liga dos Campeões e do Mundial de clubes.
Já Ribéry não conseguiu transformar a temporada perfeita do Bayern de Munique em um prêmio individual. Sem os números e o carisma de seus concorrentes, o atacante francês tinha como trunfo o ano dourado de seu clube, campeão do Campeonato Alemão, da Copa da Alemanha, da Liga dos Campeões e do Mundial de clubes.
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